sexta-feira, novembro 30, 2007

Coito Interrompido



É o coito em que o homem retira o pênis da vagina ao sentir o prenúncio da sensação ejaculatória. Este método não deve ser utilizado por quem não consegue controlar voluntariamente a ejaculação ou pressentir a iminência da mesma.

Aconselha-se ao homem que tome alguns cuidados para diminuir a possibilidade de uma gravidez indesejada, tais como: urinar antes do acto sexual para expelir espermatozóides remanescentes de uma possível relação sexual anterior e, ao retirar o pênis da vagina, não ejacular nas proximidades da vulva.

Adverte-se que a eficácia deste método não merece confiabilidade, pois o líquido pré-ejaculatório sempre contém espermatozóides vivos e com fertilidade ativa, aumentando-se assim a possibilidade de gravidez se a parceira estiver no período fértil de seu ciclo menstrual.

Deve-se ressaltar os inconvenientes deste comportamento sexual, se o casal o elege como método habitual de contracepção.

A consumação do coito nem sempre é prazerosa para ambos os parceiros, ora a mulher não consegue se excitar convenientemente e não atinge a satisfação orgásmica, ora o homem é tomado pela desatenção do envolvimento por ter que se vigiar para que a ejaculação não ocorra despercebida.

O condicionamento comportamental do coito interrompido pode desenvolver e efetivar, devido à apreensão presente, a ejaculação precoce, portanto, é desaconselhável utilizá-lo como meio anticoncepcional. A insatisfação sexual constante da parceira pode culminar numa disfunção orgásmica, além de dores pélvicas por tensões sexuais acumuladas e não aliviadas. O índice de gravidez indesejada decorrente do uso deste método é elevadíssimo

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